Eu quero ser Wendy.
Até que ponto as pessoas são capazes de gostar uma das outras?! E quantos tipos de "gostar" existem?! Você já pensou se sabe lidar com todos?!
Se deixa de ser conveniente, esse "gostar" prevalece?! Em quais tipos de relações?!
["Relações" é uma palavra engraçada.. Sempre penso em alguém apalpando outro alguém.. Relar, sabe?! Relando.. Relações...]
Enfim, será que existe alguém que realmente gostar por gostar e por querer bem conseguindo não fazer um mix disso com "posse" ou "protecionismo"??
Segunda-feira com *muito* sono é o caos. Eu sei. Mas é dia de pensar também. Eu sei, mas não devia.
As minhas opções podem ser tortas e diferentes, tudo bem, são minhas mesmo. "É que eu já me acostumei com a estrada errada que eu segui, com a minha própria lei".
Eu não sei sorrir o tempo inteiro e agradeço. Tenho medo de gente feliz 100% do tempo. Nem sempre dá prá ter bom humor, mas nunca é falso ou forçado. Coisas simples. Vida simples. Ou é, ou deixa de é.
Estou num momento [E n t e r] do meu post. A cada enter, acredite, se passam alguns momentos e eu pensando.. Aliás, penso agora se vale a pena publicar isso. Sim, vale, é meu, não é democracia, aqui não tem referendo, aqui é reino de uma pessoa só.
Eu gosto de gente, mas não quero mais os problemas delas prá mim. Se você tem um problema e quiser trocar uma idéia ou se pensa que eu posso ajudar, ótimo, tô aqui, mas não chegarei perto dele por livre e espontânea vontade porque essa fase altruísta passou. Ô se passou.
Tô chata prá caraleo. Vou prá cama dormir. Hoje não é um bom dia. Mas amanhã tem churrasco no Samuel. Tudo melhora.
::O Rascunho::
Lili, 28 anos, chatinha.
Super chata.
::A Vizinhança::
Binha
Calendas
Carlos
Dania
Ed
Gui
Mephisto
Morwen
Pat
Prozacteam
Tangerine
Tharita
Bom... Gostar por gostar... sem cobrança...
A relação HOMEM x MULHER é tão antiga e misteriosa quanto a própria História e Gênese Humana, e como disse o Tio Airton Sena: Até hoje não existe uma "fórmula" de sucesso.
Mas o que se definiria por "fórmula de sucesso" ??
Passar o resto da vida ao lado de uma pessoa nem sempre é prova de amor.. muitos estão juntos aí por COMODISMO, e a "tar" convêniência também conta, o "não querer" estar só.
Mas o amar, o doar-se ao outro(a) sem sequer ter um único sorriso endereçado, foi o dilema que tomou toda a vida de Cervantes. E há quem diga que a odisséia homem x mulher seja apenas perpetuação da espécie, e há quem jure que irá amar o outro(a) por toda eternidade, e a eternidade de uns dura até chegar na próxima esquina... no próximo bazinho.
Tem gente que em nome de sua busca passa por cima até dos próprios sentimentos, que dirá então, dos "outros"...tudo o que quer é não estar só, e inventa mecanismos de fuga de todas as ordens...
Mas tudo caminha para o Bem, não há outro fim, por mais que outros ainda pensem em justificar os meios. Há seres, que por não saberem lidar com as próprias emoções e inseguranças, não só transferem ao outro seus medos, mas cometem a maior traição ao "status" humano ao levantar sua mão em direção à face ali presente num quarto, sala ou cozinha; por despreparo emocional e por não saber o significado de muitos termos: divisão, falar-ouvir, cumplicidade, respeito ao espaço, às opiniões e ao tempo do outro, comunhão. Resume seus anseios e frustrações próprias no outro, como se o outro tivesse obrigação de aliviar e resolver por completo dores e dúvidas pertinentes à si mesmo.
As “Relações”, e aí entra também o “relar”, o tocar outro, imagino que se baseie entre outras coisas na dádiva de respirar o mesmo ar, tendo em si a consciência máxima de “divisão”...o mesmo relar de cotovelos durante o ato de “falar-ouvir” ao caminhar lado a lado durante os dias de chuva calma... o relar dos corpos em suspiro numa noite, o (você lava, eu enxugo) depois do almoço, onde os mesmos cotovelos se esbarram na pia, e toda sorte de ação e atitudes que dois seres livres fazem, tomando assim a consciência da “cumplicidade”... o relar a mão num ombro cansado sem nada dizer... sem nada pedir... tomando a consciência do “respeito ao espaço” que o silêncio do outro pediu... o ultrapassar as barreiras do perguntar mecânico: como foi seu dia ? .... tomando assim a consciência do interesse espontâneo às “opiniões e ao tempo” do outro... e, ao dispor-se à continuar ao lado do outro através dos dias, mesmo quando o outro não mais tiver segredos, e a proposta estabelecida for a de “aprender e descobrir” juntos, talvez aí esteja, entre tantas coisas, o significado da comunhão.
Nardo
eitaaaaaa
gostei desse texto :)
quer copy/paste la no akhda nao?
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