1.3.05

Porque pé na bunda dói.

Eu duvi-de-o-dó que exista alguém no mundo que nunca ouviu uns bons pares de chavões no quesito pé na bunda. Em uma conversa com o Calendas, empolguei a traduzir algumas delas...

Substitua: "O problema não é você, sou eu."
Por: "Eu não te quero mais e não sei como fazer isso, então te inocento de todas as culpas, isso fica pra mim. Mas quero, sinceramente, que você vá prá puta que o pariu... "

Substitua: "Precisamos conversar."
Por: "Você só faz merda. Não aguento mais."

Substitua: "Não sei de mais nada."
Por: "Ai caraleo, será que ele (ou ela) se tocaria e sumiria se eu pedisse?"

Substitua: "Eu te amo, mas preciso de um tempo..."
Por: "Não quero mais te ver nem pintado em ouro com pedrinhas de brilhantes na minha frente, mas tenho dó de te dizer isso..."

Sim, tudo isso machuca, dói profundo, acaba com o ego e abaixa a auto-estima. É um hematoma emocional. Voto por adotarmos um 'contrato de relacionamento'. As duas partes interessadas unem-se, desenvolvem o contrato que melhor convém para o tipo de tico-tico-no-fubá que vão ter e assinam. Reconhecer no cartório é bom, para que não haja desentendimentos tardios.
Lógico que existe uma data para que contrato expire, naturalmente. Assim que vencer o período pré-estabelecido... "obrigada por tudo, desculpe alguma coisa, apareça para um café". Tudo mais fácil e indolor.
Poupando-se dos comentários pós-término:
"Você é muito mulher/homem para ele/ela", ou ainda, "Nooossaa amiga, eu nem ia te contar, mas fiquei sabendo de cada bafão sobre ele..." (versão exclusivamente feminina).
(...)
E, pelos comentários pós-término, entenda-se:
"Tudo bem, game over prá você, agora é minha vez."

Hein?

::O Rascunho::

Lili, 28 anos, chatinha.
Super chata.

::A Vizinhança::

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