28.3.05

Porque eu crio uma estagiária...

E ela, docinha, faz secretariado. E hoje pediu para eu escrever sobre a frase “A raça branca é superior à negra”... Sim, eu agora faço os trabalhos de faculdade para ela. Eis:

...
Os preconceitos vão além daquilo que se é palpável. Da infância, até a fase adulta, passamos por várias situações onde, por mais sutil que seja, expressam o racismo às diferenças.
Usamos, comumente, a frase “só porque foi neguinho quem fez”. Neguinho? E se fosse um “verdinho”?
Ou seja, o que há muito tempo deu berço ao nazismo, na busca insana pela raça perfeita, branca e de olhos azuis e contra os judeus, persiste até hoje, a xenofobia. E, por xenofobia, entenda-se também os conflitos étnicos, as guerras entre as nações e a falta de tolerância atual, não só o preconceito relativo à cor da pessoa.
O fato de alguns terem olhos verdes e outros castanhos, não faz diferença alguma quando se trata de caráter. O que acontece é que já acostumamos com a idéia de que o negro é ruim, o negro mora na favela, o negro é bandido e o negro não tem caráter... E não é verdade. Pessoas são boas ou más independentemente de sua cor, raça, credo, religião, time de futebol e perfume.
Um pouco mais de melanina, no máximo, só aumenta a pigmentação da cor da pele. Mais nada.
O preconceito é o freio do desenvolvimento humano, é o que atrasa a evolução do mundo. Enquanto existir diferenciação entre os povos, viveremos sempre à beira de uma guerra civil, pela paz. Claro.
...

(...)

"E nossa estória não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitás prá contar... e até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer... não olhe prá tras, apenas começamos... o mundo começa agora..."
Legião Urbana - Metal contra as nuvens (direto do meu tape, há dias, tocando, tocando, tocando).

3 Comentários:
Blogger Patricia disse...

Acho que, no caso do Brasil, o preconceito racial sequer faz sentido, já que somos um país de miscigenação mesmo. Mas, pelo menos aqui em SP, eu vejo muito forte um preconceito SOCIAL. O racial nada mais é do que consequência do social. Quem é o pobre? O branco, o loiro, o japonês? Não. Daí para generalizar é um pulo só.
Pobre ou rico, preto ou branco, tanto faz. Quem é tosco, é tosco.

7:41 AM  
Blogger Fabi Carneiro disse...

Sabias palavras Lilicita.
Adorei seu conatinho... tô colocando ocê nos meus links.

Beijos,
Fabí.

9:48 AM  
Blogger isabel alix disse...

que fina. você tem estagiária. e, como boa canceriana, ajuda a fazer o trabalho da escola.
um dia o amor salvará o mundo. tô dizendo.

9:01 PM  

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